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Abril
18
2019

Graffitis transformam paredes da Moradia Estudantil da UFGD

  Atualizada: 18/04/2019
No final de semana passado, a UFGD acompanhou o trabalho dos grafiteiros Denis Pinho, Renato Masson e Felipe Stocker, de diferentes estados brasileiros, que deram cara nova às paredes da Moradia Estudantil.

Os graffitis fazem parte da segunda etapa do “II Festival de Graffiti” da UFGD. A primeira foi realizada no ano passado e contemplou apenas os muros da Moradia. Agora os prédios também ficaram mais coloridos, tornando toda a moradia mais viva e alegre para a comunidade e turistas, já que as obras permanecem por um grande período de tempo.

A coordenação do projeto é da professora Gicelma Chacarosqui e os graffitis têm como temática “Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 4 da ONU: Educação de Qualidade”.

O Festival de Graffiti da UFGD é um projeto de extensão da Coordenadoria de Cultura da PROEX (Pró-Reitoria de Extensão e Cultura) em parceria com a PROAE (Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis) e busca aumentar a divulgação desse tipo de trabalho para a comunidade e promover o interesse pela cultura hip-hop. O Festival teve como objetivo ainda, estimular a união entre grafiteiros e artistas do hip-hop. 

Segundo a coordenadora do projeto, professora Gicelma Chacarosqui, “o Festival de Graffiti é um evento importante, pois além de ampliar as políticas públicas culturais da UFGD, mostra o trabalho Cultural de qualidade, inclusivo e socialmente referendado da COC/PROEX/UFGD gestão 2015/2019”.

 
Sobre o Graffiti

A arte do graffiti (ou grafite) é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o graffiti é um tipo de inscrição feita em paredes. Existem relatos e vestígios dessa arte desde o Império Romano e seu aparecimento, na Idade Contemporânea, se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade e, algum tempo depois, essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.

No Brasil, o graffiti foi introduzido no final da década de 70, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o graffiti norte-americano e passaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. O estilo brasileiro é reconhecido entre os melhores do mundo todo.

No ano de 2017 foi realizado o I Festival de Graffiti da UFGD, que teve por objetivo grafitar os muros da Unidade I da UFGD e teve grande participação dos artistas da cultura hip-hop e da população douradense.

 
Sobre os artistas

Denis Pinho (obra: Atena) – de São Bernardo do Campo (SP), artista autodidata. Há um diferencial em seu trabalho, voltado para a produção de expressões dramáticas. Também gosta de usar a arte para estimular, provocando a sociedade nas cerdas do pincel. Retratos da natureza e artes dramáticas convivem com sua arte política, trabalhando para o despertar da sociedade. Experiência em ilustração infantil, computação gráfica, grafite, desenho artístico, pintura em tela, criação de personagens, cartoon e história em quadrinhos. Foi professor de desenho artístico e pintura em tela e, atualmente, participa de exposições e eventos como grafiteiro.

Renato Masson (obra: O voo da consciência) – de São Carlos (SP). Formou-se na Faculdade de Educação Artística com habilidade em Artes Plásticas em Jaboticabal (SP). Possui conhecimento em diversos tipos de moldes, desenvolve massas, materiais recicláveis, pinturas, desenhos e outros. Desenvolve projetos, ministra aulas de resina e aulas na Oficina Cultural Sérgio Buarque de Holanda, no Museu Cerqueira César no SESC São Carlos e em ateliês particulares nas cidades de São Carlos, Araraquara e Jaboticabal. Possui obras em inúmeras coleções particulares e no Acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo. Sua arte é cada vez mais conhecida.  

Felipe Stocker (obra: Graffiti e meio ambiente auxiliando na educação de qualidade) – De Cascavel (PR), é conhecido como “Ruaz” e começou a grafitar aos 16 anos de idade, na escola onde estudava. Tinha vontade de fazer algo que fosse bom não somente para ele, mas para os outros também. Com isso, surgiu a assinatura “Ruaz”, pois queria inventar um nome para deixar as pessoas curiosas, para que ninguém soubesse quem estava por trás dos graffitis. No início, sem saber direito como funcionava o graffitti, passou por algumas situações complicadas, mas isso não o impediu de querer levar a cultura de rua, o hip hop e o graffiti adiante, deixando sua marca “Ruas” no máximo de lugares possíveis. Utiliza o graffiti para construir atitudes, disciplina e consciência, pois acredita que este tipo de arte pode ser um grande formador de opinião.

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Renato Masson, Gicelma Chacarosqui (COC/PROEX), Denis Pinho, Felipe Stocker e Mara Mussury (PROAE)

 

Assessoria de Comunicação da Reitoria

 


 



 


 



 


 



 


 




 
 



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