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2025
Reitoria da UFGD se reúne com sindicatos e manifesta apoio à luta contra a Reforma Administrativa

A Reitoria da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) recebeu, no dia 06/11, representantes do Sindicato de Docentes da UFGD (ADUF) e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais (SINTEF) para dialogar sobre o projeto de Reforma Administrativa que tramita no Congresso Nacional.
Durante a reunião, as lideranças sindicais apresentaram preocupações quanto aos impactos da proposta sobre o serviço público, especialmente em relação à valorização dos servidores, às condições de trabalho e à manutenção da qualidade dos serviços prestados à população.
O reitor Jones Dari Goettert destacou o compromisso da gestão com a defesa do serviço público e reafirmou posição contrária à Reforma Administrativa como está posta, argumentando que o projeto ora defendido no Congresso Nacional não está centrado na valorização dos trabalhadores, não caminha para a inovação tecnológica na gestão pública e não tem como foco melhorias na qualidade do serviço público prestado à população.
Em resposta à pauta apresentada, a Reitoria lançou uma nota de apoio ao movimento sindical. Além disso, a gestão universitária se comprometeu a levar o tema à próxima reunião da ANDIFES (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), para promover o diálogo entre os reitores e reitoras das universidades federais. O reitor ainda garantiu que irá abordar o assunto em reuniões com parlamentares de Mato Grosso do Sul, previstas para esta semana, com o objetivo de ampliar o debate sobre os riscos e consequências da Reforma.
Abaixo, segue a nota pública da Reitoria da UFGD em apoio ao movimento sindical.
NOTA DE APOIO DA REITORIA DA UFGD
A reitoria da Universidade Federal da Grande Dourados, reunida com representantes do Sindicato das/dos Trabalhadoras/es em Educação das Instituições Federais (SINTEF/UFGD) e do Sindicato de Docentes (AdufDourados/UFGD), em 6/11/2025, manifesta APOIO aos movimentos de crítica, resistência e luta contra a reforma administrativa em trâmite no Congresso Nacional.
Os retrocessos já imbuídos na proposta são explícitos, como a não centralidade da valorização do serviço público, o não aumento substancial de servidoras e servidores e o não investimento em capacitação e novos modelos tecnológicos de gestão. Ao contrário, o texto preliminar reproduz a penalização de servidoras e servidores, justamente a sustentação principal do serviço público brasileiro.
Outrossim, qualquer reforma precisa envolver servidoras e servidores de todas as esferas governamentais, juntamente com toda a sociedade, reiterando o compromisso do Estado em assegurar mais direitos públicos à Educação, à Saúde, à Moradia, à Segurança, ao Saneamento Básico, ao Transportes/à Mobilidade, ao Trabalho e à Assistência Social, dentre outros, para a construção de um Brasil verdadeiramente para e de Todas e Todos.
Dourados, MS, 7 de novembro de 2025.
Prof. Jones Dari Goettert
Reitor UFGD